Ultimamente se tem dado muita ênfase à prática do dízimo. Até a Igreja Romana, que o adotou em tempos passados e dele desistira, voltou a pregá-lo. Não com a violência com que alguns pregadores evangélicos o fazem: ameaçando, excluindo da igreja ou não permitindo que o não dizimista dela participe; mas com argumentos piedosos, suaves, persuasivos, longe da síndrome de Malaquias e bem distante da síndrome da maluquice. Em face dessa importância que se tem dado à prática do dízimo, quero fazer uma observação. Ou melhor, levar o leitor a fazer uma comparação do dízimo com o sábado, que poderá trazer mais luz a essa investigação. Em poucas palavras, quais as conseqüências imediatas, se não se desse o dízimo, conforme nos informa Malaquias 3? Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. E o que aconteceu com o primeiro israelita que infringiu o preceito da guarda do sábado (cuja ordenança é anterior à do dízimo, e foi repetida diversas vezes), quando foi pego apanhando lenha para cozinhar o seu guisado [Êxodo 16, 20; Levítico 27]? Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o Senhor ordenara a Moisés [Números 15]. A inobservância do preceito do sábado teve conseqüências mais graves do que a inobservância da prática do dízimo.
Agora, puxe pela memória. Algum pregador já ameaçou você de morte, de maldições ou de exclusão da igreja, por não observar o sábado? [ ] Sim [ ] Não. Algum pregador já ameaçou você com maldições ou com a exclusão da igreja, por não entregar o dízimo? [ ] Sim [ ] Não.